Porque você não aprendeu inglês até hoje, mesmo já tendo
…feito vários cursos.
…tentado várias vezes.
…tentado de tudo.
Se você já tentou aprender inglês pelo menos uma vez na vida, é possível que não tenha obtido os resultados que esperava. Talvez porque você já esteja cansado de tentar cursos e exercícios tradicionais, musiquinhas, jogos e outros métodos chatos que não trazem resultados, ou talvez porque você até entenda um pouco, mas não consegue “pensar em inglês”.
Pode ser que você até já possua conhecimento de gramática e vocabulário relevantes, mas trava na hora de falar inglês porque não tem segurança suficiente e não quer passar vergonha na frente dos outros.
Não importa sua dificuldade, você não está sozinho. Pelo menos 4 em cada 10 brasileiros já tentaram ou querem aprender inglês e quase 60% das pessoas já estudaram inglês pelo menos uma vez na vida, se levarmos em conta o inglês básico no colégio.
A questão é: Porque as pessoas não aprendem, se tanta gente precisa e já tentou aprender de algum modo?
Eu vou te dizer por quê.
Toda e qualquer mensagem (as frases) é composta por unidades de informação. O nome diz tudo. Essas unidades de informação servem para indicar 4 tipos de informação diferentes mas que funcionam da mesma maneira, em qualquer idioma. Português, inglês, chinês… não importa. Todas as línguas são constituídas por unidades de informação que formam palavras e frases que, organizadas de maneiras previsíveis, criam mensagens compreensíveis para o nosso cérebro.
Essa é a base de qualquer linguagem e, embora talvez pareça algo complicado no início, é bem simples de entender. Uma vez compreendido isso, qualquer idioma (incluindo o português) ficará muito mais simples de ser desvendado e adquirido, ao invés de ser aprendido (diferença que esclareço mais abaixo).
Como disse, as unidades de informação são divididas em 4 tipos. Essas unidades podem ser identificadas com perguntas. Uma vez que você saiba o que perguntar para compreender cada unidade de informação, instantaneamente a resposta (a compreensão) vem à tona. Sem esforço e sem erro, de forma intuitiva e imediata.
As perguntas (ou, se quiser, unidades de informação representadas pelas perguntas) que usamos para compreender qualquer mensagem, em qualquer idioma são:
O QUE e QUEM
COMO
FAZ O QUE
QUANDO,
ONDE
Aposto que você não imaginou que seria tão fácil e aposto também que você ainda não entendeu como isso pode te dar fluência no inglês, ou em qualquer outro idioma.
Bem, existem duas maneiras de se fazer isso, de forma mecânica e de forma orgânica.
A diferença entre elas?
A forma mecânica é pontual (atua sobre pontos limitados), acontece de fora para dentro (é imposto por regras e normas gramaticais) e o seu resultado é o desgaste pelo uso (assim como uma borracha, quanto mais você usa uma, mais ela se gasta, até que acaba…).
A forma orgânica é o oposto. Ela é sistêmica (compreende todo o sistema cerebral de uma pessoa), acontece de dentro para fora (a partir do conhecimento que você já possui) e o seu resultado é o fortalecimento. É como fazer exercício. Quanto mais você praticar, mais você ficará em forma (e forte) e com um pequeno esforço você já consegue ver resultados (mesmo que tímidos).
É como quando você adquire habilidades e aquilo passa a ser intuitivo, natural. Essa é a diferença entre aprender e adquirir um conhecimento, incluindo uma nova língua. Essa diferença se chama filtro emocional. O filtro emocional define a maneira que a gente absorve alguma coisa – uma nova língua inclusive. Ou você adquire ou você aprende! Explicando o que queremos dizer, aqui, com essa diferenciação: aquisição normalmente é considerada uma forma mais fácil e rápida de se acessar um sistema linguístico e a aprendizagem diz respeito mais ao processo que ocorre em uma instituição formal. As várias motivações emocionais (ansiedade, pressão externa, autoestima, identificação com o professor, com o material e com a cultura, atitudes pessoais…) interferem no nível de aprendizado e se ele ocorre através do processo de aprendizagem ou de aquisição.
O fato é que, quando você entende as unidades de informação, você se torna apto a adquirir um idioma, independente do seu filtro emocional e das emoções e impressões negativas que te impedem, de uma maneira ou de outra, de apender inglês.
Mas não é só isso. Quando se compreende uma língua ou idioma de forma intuitiva, através das unidades de informação, o conhecimento que trazemos conosco e do qual, de modo geral, não estamos conscientes, é revelado. É quase como se nos tornássemos falantes nativos daquele idioma, porque aquele monte de informações gramaticais, regras e vocabulário começam a funcionar e a serem usados por nosso cérebro de maneira intuitiva.
O mistério de aprender outra língua desaparece.
A sensação de poder cresce.
Você começa a entender o lado de sistema da linguagem – que é bem abrangente – como uma receita de bolo. A vantagem é que, além da receita básica, ovos, farinha, leite e fermento, adquirimos a capacidade de incrementar, de transformar e de transmitir o que queremos de diversas formas diferentes. Se você quiser fazer um bolo para chamar a atenção, um bolo de que todos vão gostar, você terá a habilidade de usar cobertura, glacê, confetes e Marshmallow. Qualquer ingrediente que você escolher vai funcionar, porque você se tornará um grande cozinheiro e um confeiteiro de mão cheia.
As línguas são códigos que a nossa intuição decifra sem esforços porque aprendemos a nos comunicar de forma intuitiva. Quando tomamos consciência das unidades de informação que nossa compreensão intuitiva usa para nos comunicarmos, passamos a enxergar os idiomas, qualquer idioma, como códigos decifráveis e interligados e simplesmente, como em um passe de mágica (sem exageros aqui), compreendemos como esses códigos funcionam. As barreiras que enfrentávamos deixam de existir e qualquer idioma passa a ser de fácil aprendizado, bastando para isso compreender os códigos de cada um deles. Quais palavras se referem a cada unidade de informação (O QUE, COMO…)
Grosso modo, as coisas recebem nomes, os nomes são colocados em determinada ordem, e quem souber decifrar aqueles nomes, postos naquela determinada ordem (frases), e souber produzir/interpretar os sons articulados que geram a representação daquelas coisas (pronúncia), na maneira de falar específica de determinada comunidade (diferentes idiomas), entende o conteúdo da comunicação.
A diferença entre abordar um conhecimento de forma mecânica, ou seja, pontual e de fora para dentro, ou orgânica, quer dizer, internamente, sistemicamente, está no fato de que a primeira se desgasta pelo uso, e a última se fortalece com ele. As regras têm natureza mecânica, pois são ditadas externamente. Vêm de fora para dentro. Já as perguntas são feitas à luz do uso específico e do contexto – e são feitas dentro do sistema da frase.
Entendemos assim a frase como órgão, o que enfatiza a necessidade de cada parte, como a produzimos intuitivamente, para funcionar.
Quando podemos acessar um sistema que funciona apesar de regras e paralelamente a elas (com suas próprias regras internas e naturais), como é o caso do nosso conhecimento intuitivo de português ou de qualquer idioma nativo ou que usamos naturalmente, observamos que, de fato, organicamente as unidades de informação se completam. Assim, nossa mente e pensamentos se abrem para o detalhamento e aprofundamento – todas as frases podem ser alteradas, reposicionadas, omitidas, etc. E é justamente a possibilidade de olhar para cada unidade de informação e pensar sobre ela, detalhando-a e aprofundando-a ou não; sintetizando-a ou não, modificando-a ou não, que nossa comunicação passa a se fortalecer e damos um salto quântico a partir do que temos, de maneira intuitiva.
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